segunda-feira, 8 de junho de 2009



Esse slide faz parte da apresentação em sala do tópico 4.1 do texto Curriculo, Conhecimento e Cultura de Vera Candau e Antonio Flavio Barbosa.
O tópico 4.1- A necessidade de uma nova postura, destaca que essa mudança deve ocorrer em todos os segmentos da comunidade escolar. E que a escola deve estar aberta a todas as manifestações culturais existentes dentro dela.
O trabalho proposto pelo professor foi realizado em dupla e minha amiga Leticia e eu resolvemos buscar exemplos práticos de escolas que adotaram uma nova postura e apostaram em aulas diversificadas e emancipatórias.
Encontramos duas escolas, uma em São Paulo e uma aqui bem perto de nós na Vila São Luiz. A escola municipal Garcia d’ávila em São Paulo apostou em aulas cantadas e na criação de um jornal onde alunos e professores trabalham juntos. Os alunos são responsáveis por todas as áreas do jornal, desde a criação do nome “CONSTRUINDO O FUTURO” até as reportagens, claro com o respaldo dos professores. A escola Garcia D’ávila tornou-se um referencial na comunidade, formando alunos críticos e capazes de mudar a sua própria historia.
O outro exemplo é a escola municipal Expedicionário Aquino de Araújo em Duque de Caxias (Vila S. Luiz). Essa escola tem uma história muito parecida com outras várias escolas de periferias do Brasil. Ela era ponto de venda de drogas, os alunos eram violentos e pouco interessados em estudar. Só que diferentemente das outras escolas a Aquino de Araújo não desistiu dos seus alunos, ela apostou neles.
Foram criados projetos que valorizam a cultura afro-brasileira, festivais de poesia, música e principalmente passou a respeitar a diversidade cultural existente dentro e fora dos seus muros. Essas medidas fizeram baixar consideravelmente a taxa de violência e tráfico de drogas na comunidade escolar.
Vendo os exemplos dessas escolas e de muitas outras que não citei aqui concluo que só é possível mudar o panorama educacional brasileiro através da inclusão. O currículo precisa trabalhar a auto-estima dos alunos e independente da classe social deles, criar perspectivas de mudanças para suas vidas. O currículo precisa se abrir para o aspecto multicultural das escolas, ele precisa adaptar-se a realidade social dos alunos. Enfim, o currículo deve se se “reinventar” e que seja de forma mais dinâmica e inclusiva.